por mascatinha, em 02.02.06

Comemorando-se os 250 anos do nascimento de Mozart, sendo este um dos meus compositores de música clássica preferido e estando eu à espera do nascimento de mais uma filha, vou escrever hoje sobre os efeitos benéficos da música clássica em bebés ainda no ventre materno.
O interesse pelo desenvolvimento cognitivo-musical tem crescido substancialmente nos últimos tempos. Descobertas recentes da neurociência, psicobiologia, psicologia do desenvolvimento, educação e psicologia da música vêm fomentando um interesse crescente acerca do desenvolvimento cognitivo-musical do ser humano.
Pesquisas sugerem que a música clássica pode estimular as ondas alfa do cérebro, provocando uma sensação de tranquilidade.
Os bebés ainda no ventre da mãe podem ouvir claramente a partir das 20 semanas de gravidez e tudo indica que eles se lembrarão da música tocada até que atinjam um ano de idade.
Num estudo feito com bebés prematuros revelou que eles foram acalmados por música: "Esses bebés estavam claramente aflitos e demonstravam-no no seu comportamento. As suas expressões faciais mostravam dor e havia um aumento dos batimentos cardíacos".
Os complexos ritmos e melodias de determinadas obras foram associados ao desenvolvimento da percepção espaço-tempo, estimulando as habilidades que os bebés necessitarão para desenvolver futuramente actividades de linguagem, matemática e ciências, por exemplo. O fenómeno foi baptizado nos Estados Unidos como efeito Mozart.
Assim, a música clássica pode ajudar as nossas crianças a pensar, raciocinar e a criar, por isso vicie-se em música clássica de preferência de Mozart, sobretudo se estiver grávida.